Caros,
Na próxima segunda-feira se inicia um dos mais notórios julgamentos levados ao Tribunal do Júri dos últimos tempos. E a reportagem realizada pela Revista Isto É é muito instrutiva.
Leia e opine. Qual será o resultado?
As teses levantadas pela acusação prosperarão, ou a dúvida e a incerteza sobre as provas produzidas podem levar a absolvição dos acusados?
Abraço,
Luiz Fernando
Dois anos depois, o caso que comoveu o País tem agora o seu julgamento final. Na segunda-feira (22), no 2º Tribunal do Júri de São Paulo, o casal Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá Nardoni estará sentado lado a lado no banco dos réus. Os dois enfrentarão a acusação de terem assassinado a garotinha Isabella, de 5 anos de idade, no final da noite de 29 de março de 2008. Segundo a denúncia do promotor de Justiça Francisco Cembranelli, a menina foi estrangulada pela madrasta, Anna Carolina, e arremessada pelo próprio pai, Alexandre, através da janela do sexto andar do prédio em que moravam, na zona norte de São Paulo. A barbaridade do crime, que abalou a sociedade e resultou na execração pública dos dois acusados, faz com que esse julgamento tenha uma atenção especial. Nunca se assistiu no Brasil, desde que o Tribunal do Júri foi aqui instituído, em 18 de julho de 1822, semelhante mobilização popular em torno de um processo criminal. Somente o Google registra mais de um milhão de buscas referentes ao casal. Há no Orkut cerca de mil comunidades debatendo diariamente o crime (as 12 maiores reuniam na última semana 97.639 seguidores) e o promotor Francisco Cembranelli tem consigo mais de 50 cartas de brasileiros no Exterior que acompanham os fatos – a título de comparação, o até hoje misterioso desaparecimento em Portugal da menina inglesa Madeleine McCann, fato que frequentou a mídia nos quatro cantos do mundo em 2007, apresenta no Google idêntico número de buscas.Nesta segunda-feira (15), em sua edição semanal, a revista IstoÉ apresenta uma detalhada matéria. Os Nardoni declaram-se inocentes desde a morte de Isabella, nunca se desmentiram ao longo de dois anos e jamais uma parte acusou a outra, como esperava a promotoria quando da decretação da prisão temporária e, a seguir, a prisão preventiva. Ambos devem reiterar essa condição ao serem interrogados no tribunal. O texto da matéria publicada na revista de circulação nacional é de Antonio Carlos Prado e Rachel Costa. Leia a íntegra clicando aqui.
Parte 01
Parte 02
Parte 03
4 comentários:
Será que alguém lembra no início das investigações de sair numa revista, que o pai tinha ido à uma festa onde teve uma briga feia com a Isabela??? Ou só eu? Pq não se falou mais nisso?!
Sem dúvida Gi, de fato se falou nisso sim. Resta saber de maneira este fato será utilizado pela acusação e defesa.
Obrigadão pela participação na discussão.
Abraço,
Luiz Fernando
Fala Luiz!
Li algumas coisas do caso Nardoni e cheguei sem querer aqui! Escrevi umas dúvidas, nada técnicas, diga-se, no meu blog! Abração
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